O auto-conhecimento é o pai de toda a felicidade. Esta teoria new age e, francamente, abaixo dos meus padrões (a toda a gente foge o pé para a chinela) merece algum crédito. Sobretudo no que diz respeito às nossas fraquezas e defeitos. Porque, minhas caras, por mais cabras feministas seguras e descaradas que sejamos, todas temos aquela falha fatal, aquela fraqueza que nos reduz a uma papa informe: a Kryptonite para as super-mulheres que aspiramos a ser. O que significa que temos de conhecer bem a nossa fraqueza, para evitar o que nos acontece milhares de vezes : dar murros sucessivos em pontas de facas, cair sempre nos mesmos buracos, bater com a cabeça nas paredes... enfim, vocês percebem a ideia.
Aquilo que é fraqueza para as mulheres, aquilo que nos deixa mais indefesas que o super-homem com a nefasta pedra verde nem sempre é a mesma coisa. Afinal somos humanas e não uma comunidade animal com comportamentos geneticamente codificados e bastante previsíveis. Algumas de nós ficam uma papa informe com um homem bonito, outras com um inteligente, outras com uma criaturinha indefesa... Eu, por exemplo, resisto muito mal a um underdog. Depende, obviamente das nossas próprias neuroses e inadequações. Li em qualquer lado que a ligação perfeita com um homem se dá quando as suas neuroses e as nossas se completam. Acredito que o inverso também é verdade: há pessoas que ecoam o pior das nossas neuroses, alimentando-as e incapacitando as nossas defesas, assim um bocado como a lexívia e o detergente, que, em si, são inofensivas, mas que juntas criam uma reacção desgraçada e vapores tóxicos (peço desculpa pela metáfora doméstica, estive a limpar o chão e bom, enfim, traumas).
As nossas Kryptonites vêm, quase sempre, dos piores lados de nós: da nossa estupidez canina ao escolher parceiros, da nossa vontade de controlo e de sermos mãezinhas, da nossa vaidade, da nossa cegueira. Se é verdade que não está lá muito nas nossas mãos escolher por quem nos apaixonamos, também é verdade que podemos, mais, que devemos reflectir sobre as nossas próprias escolhas. Se parece bom demais para ser verdade, normalmente é. Seguindo o princípio de Occam, a explicação mais simples é a verdadeira. Por outro lado, se a nossa atracção nos parece a mãe de todas as más ideias, então devemos igualmente pensar bem e, com um bocado de sorte, resistir-lhe. Porque ao contrário do Super-Homem, que não tinha capacidade de resistir à Kriptonite, nós temos. Custa, mas temos. Porque se não o fizermos corremos o risco de, como disse acima andar uma vida inteira a dar murros em pontas de facas, cair sempre nos mesmos buracos, dar com a cabeça nas paredes, enfim, vocês percebem a ideia...
Aquilo que é fraqueza para as mulheres, aquilo que nos deixa mais indefesas que o super-homem com a nefasta pedra verde nem sempre é a mesma coisa. Afinal somos humanas e não uma comunidade animal com comportamentos geneticamente codificados e bastante previsíveis. Algumas de nós ficam uma papa informe com um homem bonito, outras com um inteligente, outras com uma criaturinha indefesa... Eu, por exemplo, resisto muito mal a um underdog. Depende, obviamente das nossas próprias neuroses e inadequações. Li em qualquer lado que a ligação perfeita com um homem se dá quando as suas neuroses e as nossas se completam. Acredito que o inverso também é verdade: há pessoas que ecoam o pior das nossas neuroses, alimentando-as e incapacitando as nossas defesas, assim um bocado como a lexívia e o detergente, que, em si, são inofensivas, mas que juntas criam uma reacção desgraçada e vapores tóxicos (peço desculpa pela metáfora doméstica, estive a limpar o chão e bom, enfim, traumas).
As nossas Kryptonites vêm, quase sempre, dos piores lados de nós: da nossa estupidez canina ao escolher parceiros, da nossa vontade de controlo e de sermos mãezinhas, da nossa vaidade, da nossa cegueira. Se é verdade que não está lá muito nas nossas mãos escolher por quem nos apaixonamos, também é verdade que podemos, mais, que devemos reflectir sobre as nossas próprias escolhas. Se parece bom demais para ser verdade, normalmente é. Seguindo o princípio de Occam, a explicação mais simples é a verdadeira. Por outro lado, se a nossa atracção nos parece a mãe de todas as más ideias, então devemos igualmente pensar bem e, com um bocado de sorte, resistir-lhe. Porque ao contrário do Super-Homem, que não tinha capacidade de resistir à Kriptonite, nós temos. Custa, mas temos. Porque se não o fizermos corremos o risco de, como disse acima andar uma vida inteira a dar murros em pontas de facas, cair sempre nos mesmos buracos, dar com a cabeça nas paredes, enfim, vocês percebem a ideia...
Como dizia Sócrates (o filósofo, não o irritante) , conhece-te a ti mesmo. E agora vou acabar o texto,que hoje estou tão filosófica que nem eu me suporto a mim mesma.
2 comentários:
Pois, a minha, por exemplo, é um bom FDP. Na verdade, se houver algum num raio de 1000km, eu imediatamnte o detecto e me sinto atraida. Não falha e algumas coisas numca mudam... é mesmo triste.
Beijo
Su
LOL - é este o meu comentário ao teu post. Estava mesmo a precisar de rir! Na mouche - como sempre! De facto é muito complicado resistir ... o meu fraco era o "olhinhos de carneiro mal-morto"- "desperado"-"incompreendido" e eu convencia-me que o tinha de "salvar" "do mundo mau e feroz"... Afinal quem precisava de ser salva era eu!. Até hoje não sei como de repente acordei e me apaixonei por um tipo "normal"... :P !Bom fim de semana!
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