quinta-feira, setembro 28, 2006

quarta-feira, setembro 27, 2006

Conselho nº 2- Lembrem-se

Meus amigos: o Homem enquanto espécie passou milhares de anos a evoluir até chegar à presente forma. A cada passo a evolução, uma das coisas que se alterava mais era a capacidade cerebral. Os cérebros cresceram e cresceram e cresceram. Em relação às restantes espécies, o nosso cérebro é enorme. Eu sugiro vivamente que o ponham a uso.Porquê, meu Deus, porquê, não conseguem vocês lembrar-se das coisas? Até parece que não vivem no mesmo mundo que nós, horas, datas, coisas, tudo escorre por essas cabeças como um passador e não fica. Tirando dados sobre palmarés desportivos parece que não estão geneticamente predispostos para se lembrarem das coisas. Infelizmente para vocês, já nós é o contrário. Nós lembramo-nos das coisas, sabemos as datas, no geral, sabemos a quantas andamos. Mesmo uma despassarada crónica como eu consegue manter uma noção geral de calendário e passagem do tempo. E fico muito chateada quando se esquecem dessas coisas.Percebam uma coisa: a maioria das mulheres é sentimental. Por mais modernas e desprendidas que sejam as mulheres, por mais que digam que as datas para celebrar o amor são armadilhas de consumismo, se os maridos ou namorados aparecem em casa no dia dos namorados de mãos vazias é bom que tenham uma boa desculpa, ou irão rolar cabeças e não será bonito de se ver. Não é pelas prendas em si, mas sim por sabermos que a pessoa com quem estamos quer celebrar connosco o facto de estarmos juntos. Precisamos de saber que somos lembradas e queridas. É um detalhe, certo, mas para nós os detalhes fazem o grande plano e não os grandes gestos.Outra coisa potencialmente geradora de conflitos é a pontualidade. Adaptem-se um pouco à pessoa com quem estão. Se fizeram o trabalho de casa, como sugerido com conselho número um, sabem se ela é pontual ou não. Cheguem ao meio-termo. Um atraso vosso de meia hora arruína, não só uma boa maquilhagem, como também qualquer hipótese de uma noite romântica decente com reboladela no feno no fim. Se são britanicamente pontuais, atenuem. Arranjar-se demora o seu tempo, e se gostam de nos ter com um aspecto razoável saibam que temos de recorrer a variadíssimas artimanhas e engenhocas que exigem concentração e estratégia. Uma mulher esforça-se.Por último, lembrem-se do que nos dizem. Se fazem promessas, lembrem-se delas e cumpram-nas. Mantenham registos, até porque podem servir como argumentos de defesa em caso daquelas discussões que implicam coisas que vocês disseram há mais de meia hora.Eu sei que às vezes é difícil lembrar-se das coisas todas, datas de aniversários e assim. Mas meus amigos, o ser humano é previdente e não deixa nada ao acaso. Acreditem ou não, já há tecnologia que ajuda. Já existem no mercado e a preços convidativos esses auxiliares da vossa memória coisas como calendários e agendas onde podem registar atempadamente essas coisas. Existem pequenas folhas coloridas e que aderem a diversas superfícies que se chamam post-its e que servem para escrever pequenos lembretes e colocá-los em locais claramente visíveis. Até um objecto comum, como o telemóvel pode cumprir essa função, pois alguns têm a função de agenda e a maioria, desde que posteriores a 1998, a função de alarme e de lembretes. Façam listas. Qualquer que seja a opção que tomem nesse âmbito, vão ver como é muito melhor. A vossa qualidade de vida vai aumentar imenso, acreditem.

terça-feira, setembro 26, 2006

segunda-feira, setembro 25, 2006

Conselho nº 1- Façam o trabalho de casa


Homens, o método de escolha através do bom aspecto e do conforto quando deitados é apenas aceitável nos tapetes. Nas mulheres já não é assim tão confiável. Em certas circunstâncias pode até ser perigoso. Por isso, meus queridos, façam aquilo que as mulheres fazem há gerações: o trabalho de casa.Durante os milénios em que as mulheres tinham casamentos que eram para a vida toda e não tinham forma de escapar deles, escolhiam com muito cuidado. Muito cuidado mesmo. Assim, faziam cuidadosamente um trabalho de pesquisa para evitarem surpresas desagradáveis. Agora que são liberadas e têm por onde escolher, a ideia é mesmo encontrar o melhor dos melhores. Amigos, as melhores polícias do mundo poderiam ter acções de formação com uma mulher. Quando se trata do nosso objecto de desejo, nunca sabemos o suficiente. Tudo é relevante, desde o nome da professora da primária à posição em que jogam quando vão jogar uma peladinha com os amigos e a cor das respectivas chuteiras. Há um manancial de informação a retirar dos sítios que frequenta, das bebidas que gosta. O que quer dizer um homem gostar de bifes mal passados? Que é um ser carnal e selvagem? Que é um apressado crónico em tudo? Depois conjugamos as informações coligidas com o signo dele, o número de sapatos e traçamos a big picture.Quando se trata de escolher potenciais parceiros para mais que uma rápida reboladela no feno, nós as mulheres somos mais frias e objectivas que os homens. Talvez porque não nos deixamos cegar pelo bom ar dos moços. Podemos estar cegas de amor, mas continuamos a querer saber qual é a sua abordagem filosófica às relações de longa duração, se querem ter filhos ou não ou se são, no geral, seres que potencialmente magoar e/ou trair. Mesmo que passem este teste básico, que é a primeira etapa, continuamos a estar interessadas em tudo o que lhes diz respeito. É que para nós, amar é conhecer.Do outro lado da barricada, ou seja, do vosso, nem um quinto destes processos mentais se processa. Respondem a vocês mesmos a três questões: é gira? Quero vê-la mais que meia dúzia de vezes? Quero apresentá-la à minha mãe? Se responderem sim às três, encontraram uma namorada. Desde que ela colabore, claro. Aliás, se a resposta for convincente o suficiente à primeira, o sim às outras duas é só um bónus agradável. Isto não chega.É do vosso melhor interesse fazerem o trabalho de casa. É que, passada a cegueira do desejo dos primeiros anos, e acreditem que passa, aquela vai ser a pessoa com quem vão passar mais tempo. Convém que a consigam suportar, não? Depois, por uma questão de altruísmo, como vão fazer a mulher feliz se não sabem o que a faz feliz? O que gosta? Quais os seus sonhos, aspirações, planos de futuro? É como escolher bolas de bingo. Tanto lhes pode sair o zero como o 99.A sério, não se fiquem pela rama, não sejam superficiais: façam o trabalho de casa.

Ajuda


Caros leitores e leitoras:
Foi-me dado a saber que tenho, ultimamente, exagerado nas diatribes contra a espécie masculina. Reconheço perfeitamente que sim. Como sei também, como as minhas leitoras o sabem, que tentar mudar um homem com sermões é o mesmo que tentar esvaziar uma piscina com uma pipeta. Assim sendo, e no interesse do serviço público eficaz, vou aplicar a regra simplex aqui ao estaminé. Esqueçam a Passionária guerreira feminista de chicote e visualizem a tia Passionária de avental e ar bondoso a fazer tricot enquanto dá conselhos aos seus encantadores mas despassarados sobrinhos. A partir de hoje vou passar a dar uma série de 10 conselhos práticos e ilustrados, benignamente destinados à melhoria geral da espécie masculina. Stay tuned.

Histórias de fadas para meninas más


Raios, pensou a princesa da ervilha, mas porquê, porque não trouxe eu o valium comigo?

segunda-feira, setembro 18, 2006

O sentido de moda masculino



Não é verdade que os homens, no geral, não têm sentido de moda. Eu diria até que antes pelo contrário. O que acontece é que o sentido de moda deles é, digamos, exercido de uma forma diferente daquela que nós fazemos. Enquanto as mulheres gastam muito tempo e energia a estar na moda os homens concentram-se em arranjar uma mulher que o esteja.Os homens não passam a vida angustiados com esta ou aquela peça de roupa que esteja na moda e dê a imagem certa, mas sim numa namorada adequada. Para os homens, as mulheres são como um longo cabide cheio de roupa de todas as espécies. O tipo de roupa que escolherem é que vai ditar o bem sucedidos que são. É que, percebam, como algumas de nós jamais sairiam com as amigas com um trapo velho qualquer, os homens pensam o mesmo das namoradas que têm. O que elas são por dentro é irrelevante, porque, como tudo na vida, é uma questão de aparência. Uns com os outros competem entre si para ver o que tem a namorada mais gira, mais elegante, mais moderna, porque é a namorada que têm que o vai definir. Um homem rico e bem sucedido dificilmente vai andar com uma mulher que lhe seja confortável como um par de chinelos porque isso seria, bem, como andar com um par de chinelos com o seu fato Armani caríssimo. Assim vão arranjar o equivalente a uns sapatos italianos de pele de bezerro recém-nascido feitos à mão por monges carmelitas: a mulher troféu.Ao contrário de muitas mulheres (mas não todas), que passam a vida a tentar encontrar um homem que lhes dê uma relação significativa, os pensamentos de muitos homens (mas nem todos, graças a todos os santinhos da corte celeste) são muito mais superficiais que isso. Tudo o que uma mulher tem de fazer é estar razoavelmente bem e satisfazer-lhe os desejos, mantendo-se no estado geral em que a adicionou ao guarda-roupa. Os céus não permitam que elas ganhem borboto, desbotem, ou, ó anátema, alarguem. É que se alargarem vão ter de ir para o armário e ser substituídas por outras e ir às compras é uma chatice. Nisto também eles são criaturas de hábitos.Tal como muitas mulheres sem juízo nem bom senso, os homens não têm a noção do ridículo nas mulheres. Nenhum modelo está acima da sua idade ou tipo físico, dando o aspecto geral de uma mulher de sessenta enfiada num modelo pensado para uma de vinte. É patético, mas nem por isso deixam de o fazer. É que, percebem, nós, as mulheres, temos a mania que nunca estamos à altura deles. Uma mulher que tenha um homem bonito, ou tem uma dose brutal de autoconfiança (facto raríssimo entre as mulheres), ou morre mil mortes sempre a achar-se feia e desajeitada e que vai ser trocada por uma mulher mais nova, ou mais bonita, ou mais magra ou simplesmente por outra. Os homens não. Tudo se adequa aquele corpinho (independentemente de como o corpinho é) e nada está acima das suas capacidades de ancorar o troféu adequado. Podem ter a modelo mais linda da estação que acham sempre, mas sempre, que podem arranjar melhor (em vez de se benzerem vinte vezes e agradecerem ao destino a mulher maravilhosa que lhes caiu na rifa).Depois, quando finalmente conseguem encontrar o modelo que lhes sirva e os satisfaça, pelo menos naquele momento, o resto das mulheres passa a estar em saldo, ou seja, como nós fazemos, não é que precisemos de mais roupa, mas está ali e é barata e aproveitamos a oportunidade.Felizmente, e para se redimirem, há alguns homens que mantêm o seu próprio sentido de moda e escolhem uma mulher sem estes modismos todos. Esses são os melhores, mas raros. Tal como a peça perfeita de roupa, aquela que nos assenta bem, é confortável e nos torna incrivelmente elegantes, são um num milhão. Mas são os melhores, os únicos que valem a pena...


terça-feira, setembro 12, 2006

Histórias de fadas para meninas más


A Pequena Sereia

Tanto esforço, pensa a pequena sereia, para ter os meus pés e ele deixa-me por uma com os pés maiores... É mesmo à gajo!

segunda-feira, setembro 11, 2006

Eye Candy



Johnny Depp

O Gene cosedor de meias

Não importa o moderna, o liberada, o feminista que uma mulher é, chega sempre aquela altura na história das relações em que é traída pelo seu gene traiçoeiro, aquele que achava que não tinhamos mas aí está, o gene cosedor de meias. Quem diz cosedor de meias diz preparador de refeições, passador de camisas, etc. etc. As mulheres não conseguem evitar tomar conta do homem com quem estão.
Implantado traiçoeiramente no código genético está (ou melhor, tem de estar) aquele gene que nos atraiçoa, e por mais que juremos não ser umas mulheres a dias sem pagamento, por mais que juremos implantar uma estrita política de tarefas a meias com escalas e tudo, quando damos por nós estamos a passar amorosamente uma camisa, escovar um casaco, fazer uns petisquinhos para satisfazer o nosso homem. É odioso, mas a domesticidade apanha-nos como um murro no estômago, e por mais que achemos que não, se o nosso namorado ou marido sair com uma meia de cada cor porque a roupa não foi lavada ou dobrada e arrumada a tempo, não conseguimos evitar aquele aperto do estômago de pura culpa de não tratarmos bem dele.
O gene cosedor de meias funciona propulsionado por duas coisas essencialmente femininas: a territorialidade e a culpa. Já disse antes, as mulheres são territoriais, e nada é mais nosso território que o nosso homem. Ninguém é de ninguém, já diziam os Delfins, mas há algumas pessoas que nos pertencem mais que as outras. E não tenham ilusões, se pudéssemos construir uma vedação electrificada que deixasse o cabelo em pé a cada roubadora de maridos ou namorados, fá-lo-iamos. Para isso servem as alianças que os homens insistem em tirar, que se pudésseos mandar emitiriam luzes e uma sirene cada vez que alguém com segundas ou terceiras intenções se aproximasse.E aceditem, décadas de feminismo militante e convicto não nos cura. Nós também temos os nossos instintos.
Depois, podemos sempre contar com a culpa. A culpa é dada de beber às mulheres com o primeiro leite. Reforçada pelas mães mais ou menos submissas que tivemos (se bem que pôr submissa na mesma frase em que me refiro à minha seja um bocado liberdade poética). Reforçada pela sociedade no geral. Acabamos sempre por pensar que a culpa é nossa se não fazemos algo, se fazemos é ainda pior.
Um homem que trabalhe não tem problemas em ir numa viagem de negócios sem os filhos. Uma mulher sim. Sou capaz de apostar um balde de gelado Haagen Daz de sabor à escolha que a desgraçada passará o tempo todo a achar-se uma péssima mãe. O gene cosedor de meias entra então em acção. Subitamente não é só o filhos. É o pobrezinho do marido ou do namorado que não sabe cozinhar e vai ter de recorrer aos congelados, que sozinho só come porcarias e vegetais são uma lembrança remota. É a roupa que ficou por passar, incluindo as calças preferidas dele. É a casa que ficou desarrumada e ele não sabe onde está nada (panos do pó, aspirador e esfregões da louça sobretudo). Sabe de fonte segura o que vai encontrar quando chegar a casa: uma visão do inferno.
O gene cosedor de meias é inescapável. Inevitável. Sem nós, quem evitará que ele vista as calças azuis com a camisa verde? Ninguém. Sem nós para lhes passar as camisas, quem evitará que ande pela cidade fora a parecer que foi atacado por uma matilha de cães selvagens? Ninguém. É um trabalho duro, mas alguém tem de o fazer.
Assim, o melhor a fazer é ir com a maré. Tem de ser. Podemos (e devemos) lutar contra isso mostrando aos homens das nossas vidas que há diferenças essenciais e inconfundíveis entre nós e as mães deles e entre nós e a mulher a dias. Mas enfrentemos as realidades como elas são: não é natural gostar de tratar do que é nosso? Não tratamos e cuidamos bem a nossa roupa, as nossas coisas, os nossos sapatos? Um namorado não é ainda melhor e mais valioso que a nossa colecção de sapatos (sim eu sei, alguns não são, mas enfim)? E depois, às feministas mais convictas podemos sempre dar a desculpa perfeita, não podemos evitar, está-nos na massa do sangue...

quinta-feira, setembro 07, 2006



Gael Garcia Bernal

(Até o nome soa bem...)

quarta-feira, setembro 06, 2006

Os meninos da mamã e as mamãs dos meninos



Na eventualidade encontrarmos um homem aceitável, sem defeitos demasiado visíveis, sabemos que a batalha ainda não está ganha. É que quando ficamos com uma pessoa vêm com ela uma data de pessoas, uma delas sendo a mamã deles.Se há alguma coisa que os meninos gostam e respeitam é a mamã deles. E têm razão para isso. Afinal, quem os alimentou e tomou conta eles, quem lhes lava a roupa e lhes faz comidinha até terem trinta? Elas. Amam os filhinhos até ao exagero e nunca ninguém será bom o suficiente para o seu príncipe. Aos olhos delas nós é que somos as sapas, e sem qualquer possibilidade de algum dia nos transformarmos em princesas.No fundo, tudo isso é uma questão de território. Nós as mulheres somos tão territoriais que fazemos parecer qualquer despique masculino um desentendimento entre duas freiras acerca do tipo de flores com que enfeitar o altar.Uma sogra média, ao ter uma nora não ganha uma filha, e sim uma guerra. E sejamos realistas, as sogras estão em vantagem. Conhecem bem o território, estão em vantagem numérica e muito melhor armadas que nós. Afinal, criaram-nos e têm a vantagem de terem filhos que acreditam cegamente que elas só querem o melhor para eles, sendo que o melhor nunca somos nós. Uma mulher com pouca auto-estima pode até ficar destroçada. Depois, do outro lado da barricada estamos nós. Alerta e prontas para ferrar quem tentar tirar o nosso homem. E as mães são outras mulheres dispostas a tirar os filhos das nossas garras, para o bem delas, claro. Todos sabemos que, nesta circunstância a luta não será bonita, ou justa. E invariavelmente nunca é.Qualquer sogra inteligente sabe que não ganha nada em atacar de frente. Depois de todo o choro e ranger de dentes, os filhos delas, por mais que amem as mamãs, voltam para casa com as mulheres ou namoradas, e por mais dilacerante que seja, dificilmente acabarão uma relação com quem gostam para fazer a vontade à mamã. Mesmo nunca passando da adolescência, até os homens têm limites para o grau de infantilidade a que descem. Restam então duas estratégias: a do desgaste ou a da sabotagem. A do desgaste já todas sofremos na carne, que a carne está seca ou insossa, que decoração é feia, que gerimos mal a casa, que filho está magro como um caniço (mesmo que tenha engordado como um texugo desde que está connosco), que não temos gosto and so on, and so on, and so on. A da sabotagem é para as sogras realmente inteligentes. Mesmo sendo as nossas melhores amigas e as criaturas mais doces do mundo, têm sempre uma ou outra palavra a dizer ao filho nas nossas costas, semeando a discórdia e a dúvida. É a técnica do bombardeamento cirúrgico dos ouvidos dos filhos. Muito antes dos americanos se lembrarem disso, já as sogras usavam está técnica há gerações e gerações. É arma perfeita, limpa, indolor. É genial.Contra as sogras pouco podemos fazer, afinal, tiveram o bom gosto de gerar as pessoas que amamos. Podemos lutar com elas com as mesmas armas, o que não é muito ético mas nos lava a alma, ou ignorá-las, o que requer considerável sentido de humor e espírito zen. Livrar-nos delas é que não. É uma das pequenas tragédias da vida.